O Instituto Brasileiro de Jogo Responsável (IBJR) expressou apoio às recentes declarações do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em uma entrevista à CBN, Haddad enfatizou as medidas do governo para regular o setor de apostas no Brasil. O IBJR reforçou sua disposição em colaborar com as autoridades para desenvolver políticas que garantam a segurança dos consumidores e fortaleçam o mercado legal de apostas no país. A entidade também enfatizou que as apostas devem ser vistas como uma forma de entretenimento, marcada pela imprevisibilidade e sem garantias de lucros financeiros. O IBJR delineou um conjunto de compromissos que demonstram seu empenho na regulamentação do setor. Então, entre as principais ações estão: Essas ações visam não apenas a proteção dos consumidores, mas também a promoção de um ambiente de apostas mais seguro e responsável. “O bloqueio de sites que não buscam a regulamentação é, sem dúvida, uma medida crucial para a saúde do mercado de apostas. A retirada do ar de plataformas que operam à margem da lei deve ser vista como uma ação firme e necessária, iniciativa que o IBJR apoia de forma integral e irrestrita. Quanto aos meios de pagamento, o comprometimento do governo em proibir o uso de cartões de crédito e do Bolsa Família para transações de apostas reflete uma preocupação legítima com o endividamento da população vulnerável. Os membros do IBJR já se comprometeram voluntariamente a banir as transações com cartões de crédito em suas plataformas. Acolhemos e apoiamos totalmente qualquer iniciativa governamental referente ao fim do uso de subsídios do Bolsa Família para apostas. O IBJR e seus membros estão comprometidos com o jogo responsável e cumprirão rigorosamente as regulamentações do governo federal, que exigem que os operadores avaliem a capacidade financeira dos apostadores e garantam que seus gastos estejam alinhados com sua renda. Este princípio é a pedra angular de uma estrutura regulatória robusta. Todos os membros do IBJR estão profundamente comprometidos em proteger indivíduos vulneráveis e menores de idade, promovendo ativamente um ambiente de jogo seguro e regulamentado. Estamos aguardando a nova era de jogos regulamentados que começa em 1º de janeiro e cumpriremos integralmente todas as medidas e portarias governamentais projetadas para garantir jogos responsáveis em todo o país. Contudo, ressaltamos a necessidade de reavaliar as medidas pensadas até o momento sobre o uso do Pix – criado para reduzir o custo de transações financeiras, cujo bloqueio não parece contribuir para o controle do endividamento. Pelo contrário, o bloqueio pode favorecer setores que lucram com taxas de transações mais caras, como TEDs, impondo custos desnecessários ao consumidor. Sobre o monitoramento de apostas por CPF, destacamos que o texto da regulamentação já prevê o uso de mecanismos para proteger o público mais vulnerável. Estamos à disposição para colaborar com o governo, compartilhando as melhores práticas usadas ao redor do mundo que podem contribuir para um ambiente mais seguro e saudável para os apostadores. Em relação à publicidade, reconhecemos a necessidade de regular essa atividade, especialmente quando se trata de operadores não regulamentados, que frequentemente agem fora das diretrizes legais. A proibição da publicidade para o mercado irregular é um passo essencial para evitar o estímulo ao jogo descontrolado, protegendo a população de propagandas invasivas e excessivas. Por fim, reiteramos nosso apoio ao caminho que está sendo trilhado pelo governo e colocamo-nos à disposição para colaborar com as autoridades no desenvolvimento de políticas que protejam os consumidores e fortaleçam o mercado legal de apostas no Brasil. Reforçamos, ainda, que as apostas são uma modalidade de entretenimento baseado na imprevisibilidade, sem a garantia de ganhos financeiros”.